Sentado no meu colo, o teu corpo despido mas com desejos mil,
absorve o calor febril das minhas mãos. Em concha, elas te acariciam as mamas
com uma astúcia delicada, mas que te rubificam o momento, louco de prazer.
Perguntas ao clima pelo tempo, como se estivesses a viver um sonho, do qual não
queres que finde. O colo, as mãos nos teus peitos, o nu do teu corpo, são
apenas apêndices duma circunstância que ainda agora se iniciou. O melhor ainda
está para vir.
Imagina sentires-te possuída
por mim, cavalgares no meu engenho cilíndrico, de carne dura, alimentado pela
tesão que a veludez da tua pele provoca nas minhas mãos em brasa.
Isto ainda vai acabar na
cama, pois então, já não haverá espaço no meu colo para tanta excitação...
J. A.

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