sábado, dezembro 19, 2015


Sentado no meu colo, o teu corpo despido mas com desejos mil, absorve o calor febril das minhas mãos. Em concha, elas te acariciam as mamas com uma astúcia delicada, mas que te rubificam o momento, louco de prazer. Perguntas ao clima pelo tempo, como se estivesses a viver um sonho, do qual não queres que finde. O colo, as mãos nos teus peitos, o nu do teu corpo, são apenas apêndices duma circunstância que ainda agora se iniciou. O melhor ainda está para vir.
Imagina sentires-te possuída por mim, cavalgares no meu engenho cilíndrico, de carne dura, alimentado pela tesão que a veludez da tua pele provoca nas minhas mãos em brasa.
Isto ainda vai acabar na cama, pois então, já não haverá espaço no meu colo para tanta excitação...

J. A.

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